19/07/2023
É importante sabermos que autoestima está relacionada com o valor que uma pessoa dá a si mesma com base em suas experiências pessoais, suas emoções, comportamentos, crenças e autoimagem que julga importante. É o aspecto que determina o bem-estar e saúde mental de uma pessoa, impactando como pensamos, sentimos e agimos em várias situações.
Pessoas que estão com a autoestima prejudicada costumam ter pensamento e sentimentos negativos, dentre eles:
· Dificuldade de se amar e se sentirem amadas;
· Sentimento de insegurança e culpa por achar que não estão fazendo ou dando conta de algo;
· Dificuldade de se comprometer consigo e com os outros por não acreditar e reconhecer suas competências;
· Não encontra forças em si mesmo para alcançar seus objetivos, acreditando que não terá sucesso;
· Tem dificuldade de enxergar e comemorar suas vitórias, acreditando muitas vezes que elas nem existem;
· Acredita que o outro sempre é melhor, apresentando dificuldades em entender seu funcionamento interno.
Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma 4 pilares que devem ser abordados na psicoterapia em casos de baixa autoestima com o objetivo de resgatar o amor próprio ou cuidado consigo mesmo.
São estes pilares:
Autoaceitação que diz respeito a ter uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa.
Autoconfiança que está relacionada a uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho.
Competência social que está associada em como lidar com outras pessoas, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;
Rede social que está ligado a uma rede de relacionamentos positivos e satisfatória com as pessoas à sua volta.
O desenvolvimento da autoestima ocorre na medida em que a pessoa se sente amada pelo outro, tendendo a aprender a se amar também.
A psicoterapia nos casos de baixa autoestima tem como objetivos os seguintes aspectos:
· Autoconhecimento identificando sua essência.
· Valorizar suas conquistas e sua individualidade.
· Sentimento de independência pessoal, social e profissional fortalecendo o relacionamento consigo mesmo e com as pessoas.
· Sentimento de ser amado por si mesmo e pelos outros, sem se comparar com os outros.
· Aparecimento de sentimentos positivos como a felicidade, satisfação, bem estar, realização e contentamento.
E fica a reflexão:
“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.” (Letters of C. G. Jung: Volume I, 1906-1950)
texto: Ψ Psicóloga Regina Celia de Paula CRP 06/75491. Formação: graduada em Psicologia pela Universidade Cruzeiro do Sul e Especialista em Clínica Junguiana e Dependência Química pela Uninove.
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